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Volume dos açudes do Cariri cai e 4 reservatórios ficam em estado crítico

Açude Poço da Pedra, em Campos Sales - Foto: reprodução/ YouTube

Quatro açudes do Cariri apresentam volumes críticos de armazenamento, segundo dados do Portal Hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) atualizados nesta quinta-feira (10). De acordo com os critérios, reservatórios com volume inferior a 30% são considerados em estado crítico, e abaixo de 10%, em situação muito crítica.

O Poço da Pedra, em Campos Sales, é o único classificado como muito crítico, com apenas 4,15% da capacidade total. Esse percentual se aproxima do cenário de 2018, quando o reservatório chegou a secar completamente. No mesmo período do ano passado, o volume era de 8,72%.

O açude se manteve em situação crítica durante todo o ano e não conseguiu se recuperar mesmo com os aportes da quadra chuvosa de 2025. O reservatório atingiu apenas 10,33% em maio, seu melhor desempenho no período. A última vez que ultrapassou 30% da capacidade foi em 2012.

O Atalho, em Brejo Santo, maior açude do Cariri, opera atualmente com 25,79% do volume total (72,55 hm³), situação considerada crítica. Há um ano, registrava 41,85%, e em abril deste ano atingiu 58%. Construído em 1991, o Atalho é o Também estão em situação crítica os açudes João Luís, em Araripe, com 21,01% da capacidade, e Quixabinha, em Mauriti, que está com 11,34%.

Em contrapartida, seis açudes da região seguem em situação confortável ou muito confortável, mesmo diante da escassez de chuvas. São eles: Thomás Osterne, no Crato (66,22%); Pau Preto, em Potengi (62,72%); Mamoeiro, em Antonina do Norte (69,12%); Valério, em Altaneira (70,17%); Rosário, em Lavras da Mangabeira (77,51%); e Cachoeira, em Caririaçu (87,72%).

As informações são do repórter Rogério Brito/ Miséria
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